A cultura popular é toda manifestação produzida e disseminada por um mesmo povo de forma contínua. Assim, dança, música, festa, literatura, folclore, além de outras artes de uma região são consideradas cultura popular.
Como o Brasil é um país de dimensões continentais, cada local possui seus próprios atributos, elementos e tradições culturais que estão associados à linguagem popular e oral. Esse conjunto de saberes tende a ser compartilhado de geração em geração, de forma que essas características nunca sejam totalmente esquecidas.
Pensando nisso, incentivar a adesão e curiosidade a respeito da cultura popular dos mais diversos povos é também uma forma de educar sobre diversidade e respeito.
Neste blog, vamos falar sobre o que é cultura popular e sua importância para a educação e cotidiano de crianças e adolescentes.
O que é cultura popular?
A cultura popular expressa as virtudes e costumes de uma região, podendo variar de acordo com a localidade. Por exemplo, é comum ouvir os termos “cultura popular brasileira” ou ainda “cultura popular nordestina”, mas não é correto dizer que no Ceará se tem os mesmos hábitos que na Bahia ou Pernambuco.
Alguns exemplos de cultura popular são o folclore, o artesanato, a culinária, as músicas, as danças, as festas, dentre outros. Normalmente transmitidas dos mais velhos para os mais jovens, muito embora haja um crescente interesse das novas gerações por perpetuar valores adquiridos de seus antepassados.
Qual a importância da cultura popular na escola?
Ao enxergar a cultura popular como característica genuína de um povo, e a escola como um ambiente plural, sua importância se dá das mais diversas maneiras.
Em primeiro lugar, para garantir o respeito para com os demais estudantes e ao entender que todos têm sua própria origem, cultura e estilo de vida, a empatia acontecerá de forma natural.
Quando todos têm a liberdade e autonomia de expressar seus valores e gostos pessoais, o ambiente escolar se torna mais sociável e respeitoso.
Além disso, em um mundo globalizado como o de hoje, onde consumimos conteúdo de qualquer lugar do mundo, estimular a apreciação de costumes locais é também um resgate cultural.
Qual a relação da cultura com a educação?
Inicialmente, além de outros fatores, a personalidade de uma pessoa é influenciada principalmente pelo conteúdo que consome, seja as músicas que ouve, os livros que lê ou ainda a comida que come.
Portanto, garantir um bom repertório sociocultural aos jovens é uma forma de ampliar o leque de suas próprias características.
Indo além, nos últimos anos, o termo “educação pela cultura” vem se tornando cada vez mais frequente em sala de aula. Isso porque é bem mais fácil ensinar algo adaptando a linguagem para exemplos populares.
Qualquer tipo de manifestação cultural, desde que faça parte do cotidiano do aluno, pode e deve ser usado para impulsionar seus aprendizados. Em algumas ocasiões isso já é feito, mesmo sem que nos demos conta, como quando assistimos a um filme pensando em sua lição de moral, ao invés de apenas na história narrada.
Como trabalhar a cultura popular na escola?
Em um primeiro momento, a escola deve se atentar a não criar estereótipos a respeito da cultura de cada um. Portanto, é preciso garantir a qualificação dos professores sobre os temas, de modo também a combater certos preconceitos.
O respeito deve prevalecer acima de tudo, pois o povo brasileiro é formado a partir de diferentes etnias e, por isso, tem uma ampla diversidade cultural.
A partir disso, o principal papel da escola é incentivar a curiosidade dos estudantes. Especialmente, a conversação com pessoas que tiveram contato direto com essas tradições.
O mais interessante seria um debate entre gerações. Assim, é essencial para manter as tradições advindas dos ancestrais conversar com avós ou pessoas mais velhas. Além disso, essa troca de informações entre passado e presente é importante para entendermos nossas próprias origens.
Pensando nisso, a escola também deve educar sobre feriados e datas comemorativas populares no Brasil, como carnaval e festas juninas. Além disso, outras datas universais, tais como Páscoa e Natal.
Importante ressaltar que não devemos diminuir esse diálogo apenas a origem dessas datas, mas também sobre seus contextos históricos e culturais.
Dessa maneira, manter a cultura regional de forma ativa é essencial para nos diferenciar do restante do mundo, onde cada país possui sua própria essência.
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