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        Centro de Serviços Compartilhados nas Escolas

        10 julho 2023

        Por Nortpool Furlani
        Diretor de Marketing & Novos Negócios

         

        Em busca de otimizar processos, as empresas estão cada vez mais adeptas ao que chamamos de “Centro de Serviços Compartilhados” (CSC). Nele, concentramos todas as operações de um negócio e ganhamos em eficiência, pois eliminamos a duplicidade de posições e ganhamos em qualidade com um time de talentos especializados, em contínuo desenvolvimento.

        Na gestão de escolas, o core do espaço educacional é o acompanhamento dos alunos, que, muitas vezes, requer tratamento especializado e adaptado à realidade local, no que se refere ao repasse do conhecimento, no atendimento e acolhimento das famílias e na operacionalização da escola em suas atividades cotidianas. Tudo o que não impacta diretamente nessas áreas pode ser centralizado em um CSC, como: financeiro, tecnologia da informação, marketing, dados, qualidade pedagógica, produção de conteúdo, treinamento, entre outros.

        Infelizmente, ainda acompanhamos no mercado a carência de gestão nas escolas. Na sua grande maioria, as escolas são fundadas e mantidas por profissionais de cunho pedagógico, que são movidos pelo propósito da transformação por meio da educação, como assim deve ser, mas com limitações em gestão.

        Ocorre que à medida que a escola cresce, ela traz consigo todas as complexidades naturais de um negócio que, como qualquer outro, precisa ser autossustentável. O mantenedor, por falta de conhecimento ou por falta de recursos para contratação, deixa a gestão de lado, o que acarreta prejuízos para a saúde do negócio.

        Para aliar as soluções em gestão às entregas de cunho pedagógico, é preciso se especializar, estudar e aperfeiçoar conhecimentos. Entretanto, sabemos que o dia a dia de uma escola exige muito e, com isso, o mantenedor nem sempre terá tempo e/ou aptidão para exercer tal função. Outra forma de suprir essa carência seria trazer um parceiro de negócio que possua toda a expertise para propor soluções operacionais e deixar a escola livre para se dedicar ao seu core.

        Reitero que, por mais que o propósito de uma escola possa ter um cunho altruísta, ou seja, transformar por meio da educação, ela não pode deixar de ser vista como um negócio. Ela precisa ser autossustentável, gerar valor para que possa investir na qualidade da entrega. Somente com uma gestão comprometida é que esse ciclo se torna virtuoso.