Publicado em 20 de agosto de 2025
 
              
No dia 22 de agosto, celebramos o Dia do Folclore, um marco muito especial que valoriza histórias, lendas, canções, danças, artesanato e tantas outras expressões que formam o imaginário coletivo da cultura tradicional do nosso país. Falar de folclore na escola é muito mais do que um evento no calendário, mas um convite para que as crianças de todas as idades mergulhem na riqueza cultural do Brasil e desenvolvam sua criatividade e identidade.
Mais do que um conjunto de histórias e tradições, o folclore é uma expressão viva da identidade de um povo. Para valorizá-lo de forma genuína, é fundamental ir além de uma visão estereotipada, reconhecendo que ele nasce da resistência.
Ao trabalhar o tema na escola, o educador deve apresentar as manifestações culturais em seu contexto histórico e social, estimulando o respeito, a curiosidade e o diálogo entre diferentes culturas. Dessa forma, o folclore se torna um instrumento de formação cidadã e valorização da diversidade.
O folclore conecta crianças às raízes mais profundas da cultura brasileira, resgatando a oralidade e celebrando a diversidade regional a partir de figuras como Saci, Curupira, Iara, Boi-bumbá e tantas outras. Esses personagens carregam histórias que envolvem natureza, comunidade, sabedoria popular e sentido de pertencimento.
Estudos e iniciativas culturais também têm reforçado o valor dessas tradições. Um levantamento de 2023 mostrou que 67% das escolas que adotaram atividades práticas sobre folclore perceberam um aumento significativo no engajamento dos alunos. Por isso, esse é um tema tão importante e merece, inclusive, ir além da sala de aula.
Para levar o folclore, seu significado e personagens para a vida dos alunos, nós separamos algumas ideias práticas e afetuosas que vão manter a cultura brasileira viva também no ambiente familiar. Acompanhe a seguir.
Transforme um tempinho do dia em contação de lendas como Saci, Curupira ou Boitatá, seja com vozes diferentes, uso de adereços ou na roda com familiares compartilhando suas próprias narrativas.
Faça bonecos de papel, máscaras ou painéis inspirados nos personagens folclóricos. Além de estimular a imaginação, essas atividades valorizam a cultura do fazer.
Prepare pratos típicos como bolo de fubá ou pipoca, enquanto conversa sobre suas origens e as lendas que os acompanham.
Conhecer museus, exposições escolares ou até o acervo online de centros como o IPHAN ajuda as crianças a visualizarem e valorizarem essas manifestações.
Dançar carimbó, cante toadas do Bumba-meu-boi, brinque de ciranda ou amarelinha são experiências lúdicas que também ensinam e conectam gerações.
Lembre-se que resgatar o folclore é um que dá voz às tradições e permite que as crianças encontrem nas histórias algo verdadeiro, criativo e que reflete quem somos como povo. Então, é isso que tentamos trazer para o dia a dia das nossas unidades.
Na rede Multiverso Educação, o folclore é tratado como ponte afetiva e cultural. Por isso, nossas metodologias envolvem:
Quando preservamos o folclore, estamos cuidando da alma das nossas crianças, história e capacidade de imaginar. Porque cultura pessoal é também cultura coletiva, e educação só se completa com memória afetiva e pertencimento.